terça-feira, 26 de novembro de 2013

Entrevista sobre Ações Afirmativas entre as chapas concorrentes DCE 2014 UFPel

Escute você também, a entrevista  que aconteceu hoje pela manhã na RadioCom 104.5FM sobre a politica de Ações Afirmativas na Ufpel com as duas chapas que concorrem para o DCE 2014!


Lembrando que as eleições serão nos dias 27 e 28 de novembro de 2013 em todos os campus da Universidade e para votar basta ter um documento com foto!

Fiquemos de olhos e cobremos.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Debate sobre Ações Afirmativas aos candidatos ao DCE UFPel 2014


Hoje às 10 horas na RádioCom, logo após o Programa Contraponto RádioCom, Edição ESPECIAL do Programa Escambo. Conversaremos com os representantes das chapas concorrentes - Viração (Chapa Um) e Voz das Ruas (Chapa Dois) - à próxima gestão do Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal de Pelotas - DCE UFPel, sobre suas propostas de ações referentes aos estudantes cotistas na UFPel.

Acesse o nosso blog e refresque a memória sobre o andamento do processo de implementação de cotas na UFPel, e a verdade que pouco mudou de lá pra cá!

(http://coletivo-negada.blogspot.com.br/2013/07/segundo-encontro-na-reitoria-sobre-as.html)

Não esqueçam! Estamos em vigília!

domingo, 1 de setembro de 2013

III Agosto Negro - Fechando os trabalhos

Car@s guerreir@s!
Chegamos ao final de mais uma quinzena de atividades, propostas pelo Agosto Negro. É importante, sempre, ressaltar que esse é um trabalho coletivo, composto pelas mãos e mentes de muitos/as lutadores/as pelo fim do apartheid brasileiro.
E é por isso que queremos agradecer, imensamente, a tod@s que estiveram conosco neste III Agosto Negro - Mobilizando a Luta Negra! Em especial noss@s oficineir@s, realizadores/as e apoiadores: Gabriela Rodrigues, Adriane Ribeiro, Natiele Mesquita, Ricardo da Casa Verde, Eduardo Teixeira, Jean Carlos, Gustavo Vendrame, Alan Jenish, Griô Sirley Amaro, Felipe Martins, Ewerton Mello, Luana Krüger, Lindsay Kramer, Cláudio Carle, Jonas Fernando, Patrezi, Paulo Celente, Edson Rodrigues, Inda Julio, Cirko Akrata, Luana Falcão, Alisson Corrêa, Luan Cunha, Michel "Alemão", Grupo ODARA, Tiago Cassol, Batedor, Jarrão, Marquinhos, Denilson, Jarbas Lazzari, Anderson Martha, Cátia Simone, Patrícia Reis, Johnguen e toda Aedyz Crew, Let's Go, Andressa Mourão, Emerson Fernandes, Fábio Saraiva, Mauro del Pino, Gerson Sebaje, RádioCom, Sind. da Alimentação, AsufPel, Sind. Bancários, Instituto Mário Alves, Coletivo Tranca Rua, assim como tantos outros que nos ajudaram e ainda assim não teriamos como citar a tod@s!

E também um agradecimento especial às escolas e espaços que receberam as atidades do III Agosto Negro: EMEF Nossa Senhora dos Navegantes, EEEM Ginásio do Areal, EMEF Ferreira Vianna, EMEF Piratinino de Almeida, EMEF Getúlio Vargas, Colégio MUnicipal Pelotense, EMEF Dunas, EEEM Dr. Antônio Leivas Leite, Nucleo de Desenvolvimento Dunas(CDD), Casa 171 e Woodstock Discos.

É imensa nossa alegria de poder compartilhar essa luta com vocês. E vamos adiante, fortalecendo nossas raízes, unindo nossas forças, para derrubar todo tipo de discriminação!

Em memória de Rubinei Machado, pois se estamos grandes hoje é porque nós estamos sobre os ombros de muitos antepassados.


Asé!

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

III Agosto Negro - Atividades do dia 29, quinta-feira

Vamo que vamo!!! O país pára, mas a luta negra não!

Para hoje temos:


Oficina de Religiosidade Afro

No Ginásio Estadual do Areal (Domingos de Almeida, 2684) às 14 horas.
Ministrado pelo Bàbálorixá Eurico Olufonjayé.



 





Oficina de Produção de Beats
Na sede do DCE UFPel (Gonçalves Chaves, 660), às 15 horas.
Ministrada pelo Paulo Celente Produções.











Reportagem no Diário Popular sobre o III Agosto Negro


Agosto Negro propõe a reflexão sobre formação cultural de Pelotas

Em sua terceira edição, evento organizado pelo Coletivo Negada realiza diversas atividades no município
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Por: Tânia Cabistany
taniac@diariopopular.com.br

Com práticas focadas na valorização da autoestima da comunidade negra de Pelotas, o 3º Agosto Negro - Mobilizando a Negra Luta vai encerrar a segunda quinzena do mês com o saldo positivo da realização de diversas atividades ligadas à arte, à saúde, à educação e à economia solidária. Organizado pelo Coletivo Negada, o evento é um tempo para estudar, praticar a educação e divulgação sobre a história negra e as condições atuais dos afrodescendentes. Propõe a reflexão, por meio de ações voltadas à juventude periférica, da história e importância do negro para a construção cultural, arquitetônica, econômica e social da Princesa do Sul.

Nesta terceira edição, o Agosto Negro em Pelotas se estabeleceu para debater as questões carcerárias, incluindo a proposta do governo, de reduzir a maioridade penal. Com a temática Mobilizando a Negra Luta, são oferecidas em espaços educacionais e abertos atividades descentralizadas, que induzam ao debate. O trabalho é voluntário, de grupos e indivíduos que são e se fazem parceiros na luta antirracista do Coletivo Negada.

Homenagem ao ex-militante do Movimento Negro de Pelotas, Rubinei Machado, que morreu no início deste mês, marca a programação do Agosto Negro 2013. Rubinei tinha um extenso currículo de atividades ligadas à cultura negra. Presidiu o Conselho Municipal da Comunidade Negra, foi diretor Cultural do Clube Cultural Fica Ahí e membro do Fórum #Cotassim Pelotas. De acordo com a militante do Coletivo Negada, Sassá Souza, o próprio coletivo surgiu através do apoio de Rubinei, que sempre lutou pela reparação, por parte do Estado, dos crimes cometidos contra a população negra. "Por isso, esse Agosto Negro é dedicado a ele", ressalta.

A mão de obra escrava
Pelotas é uma das cidades brasileiras que tiveram uma das maiores concentrações de riqueza no período colonial. “Infelizmente, tudo isso graças à mão de obra escrava, que trabalhou no charque séculos afora e que mantém até hoje a cultura de sobrenomes e heranças das famílias escravistas”, comenta Sassá. Nas atividades do Agosto Negro são levados ao debate assuntos como a culinária afro-brasileira, dança afro, cotas estabelecidas por legislação, oficinas de percussão, técnicas renováveis e de reconhecimento entre outros.

A história do Agosto Negro
O Agosto Negro se originou nos campos de concentração da Califórnia, para homenagear os freedom fighters (guerreiros da liberdade) Jonathan Jackson, George Jackson, William Natal, James McClain e Khatari Gaulden. Jonathan Jackson foi morto a tiros fora do Marin County, Califórnia, em 7 de agosto de 1970, enquanto tentava libertar três combatentes pretos presos: James McClain, William Natal e Ruchell Magee.

Ruchell Magee é o único sobrevivente da rebelião armada. Ele é o ex-corréu de Angela Davis e foi preso por 40 anos, a maior parte em confinamento solitário. George Jackson foi assassinado por guardas da prisão durante uma rebelião na prisão de Black San Quentin em 21 de agosto de 1971. Três agentes penitenciários também foram mortos durante a rebelião. Os funcionários da prisão acusaram seis prisioneiros negros e latinos pela morte dos guardas.

Os seis negros ficaram conhecidos como o San Quentin Six. Para honrar esses soldados caídos, os que participaram da fundação coletiva do Agosto Negro usavam braçadeiras negras no braço esquerdo e estudaram livros revolucionários, enfocando as obras de George Jackson. No mês de agosto não ouviram rádio ou assistiram à televisão. Também não comeram ou beberam nada de sal até o pôr do sol. Realizavam exercícios diários, porque durante a Black Agosto a ênfase é colocada em sacrifício, coragem e disciplina.

“O Agosto Negro é tempo de abraçar os princípios de unidade, autossacrifício, educação política, formação física e resistência”, explica Sassá. A tradição do jejum durante a Black Agosto ensina essa autodisciplina. A consciência é a velocidade com efeito de sol a sol (das 6h às 20h). Isso inclui se abster de beber água ou outros líquidos e comer alimentos de qualquer espécie durante esse período.

Em 31 de agosto, o jejum é quebrado. Deve servir como um lembrete constante das condições que o povo negro enfrentou e ainda enfrenta. “Pode ser desconfortável, mas às vezes é bom lembrar a todos aqueles que vieram e se foram antes de nós”, salienta a militante do Coletivo Negada. ”Se estamos grandes hoje é porque estamos sobre os ombros de muitos antepassados”, completa.

O Agosto Negro visa à difusão dos Movimentos de Luta Negra, em memória aos vários militantes presos e assassinados pelo respeito e a dignidade do povo negro. O evento se espalhou por vários cantos do mundo, como Caribe, África do Sul, França e Rússia. Desde 2002, quando a Coordenadoria da Juventude da prefeitura de São Paulo, em parceria com a Coordenadoria de Assuntos da População Negra, trouxe a mobilização para o Brasil, o país integra o calendário mundial dos eventos que formam o Agosto Negro, ocorrendo em cidades como Salvador e São Luiz.

O que é o Coletivo Negada
O Coletivo Negada é um coletivo autônomo de negros e negras que utiliza a cultura afro e a educação como ferramentas de luta contra os vários tipos de discriminação racial. Surgiu no mesmo ano da primeira edição do Agosto Negro, que teve como temática Memória e identidade, e fez um resgate das ações dos clubes negros da cidade. Trata-se de um grupo de estudantes e não estudantes que se reúne para fomentar a discussão, a pesquisa e as ações em benefício da questão afro.

“Sentimos a necessidade de mais ações para que possamos construir mais espaços para debates de como se dá a participação da população negra neste contexto em que vivemos”, observa Sassá. Ela acrescenta que há mais de 400 anos a população negra contribui para construir o mundo em que vivemos, mas até hoje ainda essa história não foi contada. “Ao invés disso, preconceito e exclusão social imperam sobre a vida das pessoas de ascendência africana”, completa.

Conforme a militante, o objetivo do Coletivo Negada é propor ações contínuas e atividades esporádicas com o objetivo de discutir e se instruir para o debate das questões dos afro-descendentes, completa. “Nossa prática não se vincula com partidos políticos, buscamos construir nossas ações de maneira autônoma, nos unindo a quem tem o objetivo de lutar ou solidarizar-se com a causa afro”, adverte. Mais informações podem ser encontradas no blog coletivo-negada.blogspot.com.

Ensinando a reconhecer a habitação
Reconhecendo a habitação. O título da oficina, em princípio, faria você divagar a respeito da sua moradia, de como ela é. Exato. É isso mesmo, porém, conduzido de uma outra forma, nada convencional, na ótica da arquiteta Lívia Damé e aplicada aos alunos da sétima série da Escola Municipal de Ensino Fundamental Ferreira Viana, na Balsa. Não entendeu? Ela explica: “A proposta é imaginar o bem-estar que pode causar a possibilidade do ambiente que você vive despertar sensações”. E assim ela instigou as crianças a desenharem uma casa ou um ambiente que pensam como seu, como querem que seja.

Levou bergamotas e distribuiu entre os estudantes para resgatar a questão cultural do gaúcho, de comer a fruta no sol. Uma sensação boa. A partir de hábitos simples como esse ela lançou o desafio da construção, na ponta do lápis e no papel. “Se uma cor te faz bem, pinta a parede de sua casa com ela. Se uma horta te faz feliz, planta para depois poder colher”, ensinou.

Igor Marins, 13, iniciava então o desenho de sua casa. “Bem grandona”, definiu, ao justificar o motivo: pretende ter três filhos e cada um vai ter o seu quarto. A colega Ingrid Miranda, 13, ao contrário, iria “produzir” uma casa pequena, mas acabou fazendo grande porque menor é mais difícil de desenhar, admitiu. No futuro vai dividir a moradia com a colega e melhor amiga, Andressa.

Cultos religiosos e o hip hop
Na Escola Municipal Núcleo Habitacional Dunas o assunto foi cultos religiosos e hip hop. As crianças do programa Mais Educação ficaram sabendo que palavras como camundongo, capenga, mazanza, fandango e cacimba vieram para o Brasil com o povo africano. André Almeida e Adriane Ribeiro, do Coletivo Negada, ministraram a oficina, que abordou a religiosidade negra e o Movimento Hip Hop como símbolo da resistência negra. “Ainda existe muito preconceito e metade da população é negra. Não se discute a religiosidade do negro”, ressalta André. A professora Raquel Rodrigues, coordenadora do programa na escola, aprovou o trabalho e disse que outros Agostos Negros virão no educandário.  

link da notícia: http://www.diariopopular.com.br/index.php?n_sistema=3056&id_noticia=NzMwNDc=&id_area=Mg==

terça-feira, 27 de agosto de 2013

III Agosto Negro - Atividades do dia 27, terça-feira.

Hoje as atividades começam às 14hrs espantando o frio!!!!

Reconhecendo a Habitação com Lívia Damé na EMEF Ferreira Vianna (Rua João Thomaz Munhoz, 321 - Balsa)
E também às 14hrs na EMEF Dunas (Rua 1, 470 - Dunas), Oficina de Religiosidades Afro-brasileiras e hip-hop com Adriane Ribeiro e André Almeida.



E às 19 hrs no Colégio Municipal Pelotense (Rua Marcílio Dias, 1597 - Centro), Oficina de Técnicas de Desenho com Jonas Fernando.
 E no Espaço Kontra-kultural Casa 171 (Rua XV de Novembro, 171 - Centro), Oficina Trapézio e Tecido Aéreo com o Cirko Akrata.


Cheguem mais e se aqueçam conosco!!!

domingo, 25 de agosto de 2013

III Agosto Negro - Atividades do dia 25, domingo.

E agora pela tarde... Que tal um filme com bate-papo.?!
Agora lá no Espaço Kontra-Kultural Casa 171 (XV de novembro, 171) está rolando o filme Menino Joel, um documentário sobre a história de um menino da Capoeira na Bahia que foi proibido pela Polícia Militar bahiana. Porquê será..? O debate com Edson pode te nortear!

 Logo depois tem oficina com Inda Rulio de Introdução à pintura. É só chegar!

E devido à chuva o Sofá na Rua ia molhar, e foi transferido para o dia 1 de setembro! Hoje fique de boas na Casa 171 com filmezinho e pinturas e dominguera próxima balancem o esqueleto na Casa mais Fora do Eixo de Pelotas!


Te esperamos!

sábado, 24 de agosto de 2013

III Agosto Negro - Atividades do dia 24, sábado

Hoje o sábado está recheadíssimo de atividades para aquecer o corpo e balançar o esqueleto no climinha frio de Pelotas!
Cheguem povo é tudo nosso!

Lançamento do livro "O ser Capoeirista" do Jarrão no Casarão 6.

Mostra de LP's de Capoeira com Cabeleira  e Discotecagem com Marquinhos e Denilson Dias (Rasta Sul) na Woodstock Discos (R. General Telles, 807-Centro).

 Por motivos de chuva a Mostra Ritu Den-Cidade com Cristiano Araújo não vai rolar. Mas em breve a mostra será divulgada em um próximo evento!
Para acalmar o fim da tarde (18:45) exibiremos o Doc Barro Duro, sobre a praia mais negra do RS.


Esperamos a todXs com simpatia e batucada!
UHURU

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

III Agosto Negro - Atividades do dia 23, sexta-feira

Sexta-feira fechamos uma semana de atividades do III Agosto Negro - Mobilizando a Negra Luta!

Oficina de Tie-Dye

Na Escola Nossa Senhora dos Navegantes (Rua Zumbi dos Palmares, 295 - Navegantes I) às 14 horas. Ministrada pelo Alan Jenisch

O Tie-Dye consiste na técnica de amarrar e tingir permitindo fazer efeitos de diferentes formas e cores em tecidos. Esses efeitos de cores e formas tomou grandes proporções e divulgação com o movimento hippie, nascido nos Estados Unidos na década de 60 e que carregava em sua ideologia a paz, o amor e a liberdade.
Sua origem então acredita-se estar associada a técnica de Batick que surgiu em tribos africanas do Egito Antingo e da Messopotâmia que descobriram como extrair corantes naturais de uma série de plantas e assim realizavam o tingimento em tecidos. Essa técnica com o passar do tempo se tornou um verdadeiro instrumento cultural, que servia para refletir a cultura exuberante da África, com suas estampas grandes, cores fortes e contrastantes, que lembram terra, rituais, florestas, símbolos tribais.
A partir do período das grandes navegações e intensos intercâmbios culturais, mais paises conheceriam a arte do tingimento de tecidos, desenvolveriam suas próprias técnicas e métodos, sendo adaptada aos padrões culturais e artísticas dos diferentes povos. O tie-dye que conhecemos hoje é, principalmente, fruto da interação entre os diferentes movimentos e técnicas que existem ao redor do planeta.

OBS.: Quem for participar da oficina da Tye Die, é importante levar uma peça de roupa para fazer a técnica africana de tingimento, ok?



Diálogos contemporâneos: "Desafios de Resistência Étnico-Religiosa hoje"

Na FaE - Faculdade de Educação UFPel (Rua Alberto Rosa, nº 154, Sala 352), às 19h30.
Mediado pelo Prof. Diego Pereira e pela Profa. Eliane Rubim, integrante do Coletivo Negada.

Ação que integra a SEMANA DO FOLCLORE e que cria um momento propício para discutir as questões Étnicas e Religiosas (UMBANDA) nos dias de hoje.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

III Agosto Negro - Programação dessa quinta, dia 22.

Que chuva que nada, o Agosto Negro não pára!!!

Oficina de Percussão

No Ginásio Estadual do Areal (Av. Domingos de Almeida, 2684 - Areal) às 14 horas.

Ministrado pelo percusionista Patrezi.

Depois de uma longa viagem de bicicleta pelo Brasil, conhecendo os tambores artesanais e tradicionais, Patrezi compartilha seus saberes em uma breve oficina sobre ritmos percussivos brasileiros.

Oficina de Capoeira Angola "O cativeiro e as voltas que o mundo dá"

Na Escola de Ensino Fundamental Nossa Senhora dos Navegantes (Rua Zumbi dos Palmares, 295 - Navegantes I) às 15 horas.

Ministrado pela Luana Falcão, Alisson e Daniel.

A capoeira apareceu no Brasil como luta contra a escravidão. E como já diz a ladainha "É malícia de escravo em busca de libertação".
A capoeira de Angola é uma escola de fundamentos que busca cultivar os ensinamentos passados de geração em geração pelos Mestres que dedicaram e os que dedicam a sua vida a essa arte, e tem também como premissa conservar o respeito pelos nossos ancestrais, em especial aos negros trazidos escravizados da África.
Capoeira nasce da resistência, da necessidade de se defender, da vontade de sobreviver, de viver e do desejo de ser livre. Nessa oficina serão trabalhados alguns aspectos de movimentos vindos da Senzala, da restrição do espaço, do confinamento ao qual os escravos eram submetidos. Serão trabalhados dentro desse contexto histórico a queda-de-quatro, a cocorinha, movimentos basicamente no chão, de ataque, defesa e deslocamento.
A partir da música também será contada um pouco da história da capoeira no Brasil e o contexto social da escravidão na época.

Religiosidade Afro e Hip-Hop

Na Escola Municipal de Ensino Fundamental Piratinino de Almeida (Av. Domingos de Almeida, 4057 - Areal) às 19 horas.

A graduanda em Antropologia propõe contar uma etnografia sobre família e parentesco na religião afro brasileira.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

III Agosto Negro - Não Pára!!!! Programação do dia 21, quarta-feira

Vamosimbora que o bonde não pára!

Para hoje temos:

Técnicas de Permacultura

Na Escola Municipal de Ensino Fundamental Getúlio Vargas (Av. 2 - Loteamento Getúlio Vargas, sem número) às 14 horas
Ministrado por Ricardo do projeto Casa Verde

Serão identificados conceitos básicos de permacultura, e como atividade prática, serão construídos placas de isolamento térmico, reutilizando embalagens de caixas de leite e de ovos.

Pensando as Cotas Sociais - Um ano da lei 12.711/12

Na Escola Estadual de Ensino Básico Dr. Antônio Leivas Leite (R. Leopoldo de Souza Soares, 333 - Cohab II) às 19 horas.
Ministrado por André Almeida, integrante do Coletivo Negada

Passado um ano da Lei de Cotas, nos cabe refletir seu percurso histórica, ante  uma constituição federal que desde sempre desfavoreceu negros e pobres. A oficina procura refletir essa trajetória através da história do direito brasileiro. Além de informar sobre o ingresso via cotas nas instituições de ensino federal

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terça-feira, 20 de agosto de 2013

III Agosto Negro - Programação para o dia 20 de agosto - terça-feira

Para hoje, terça-feira, dia 20, seguimos com as seguintes atividades:


Contação de Histórias da Mestre Griô Sirley Amaro

Na Escola Municipal Piratinino de Almeida (Av. Domingos José de Almeida, 4057 - Areal, Pelotas - RS, 96085-470)

Por meio da contação de histórias, a nossa Mestre Griô leva as crianças participantes a refletir sobre o significado de algumas palavras que fazem parte das histórias desta Mestre, que envolvem a cultura Negra da cidade de Pelotas, tão quanto o Estado do RS, além de alguns artefatos da cultura popular como os instrumentos musicais utilizados por ela e o " FUXICO", norteadores das histórias nesta oficina.



Capoeira Angola

No Tablado do Curso de Teatro da UFPel (Almirante Tamandaré esq. Alberto Rosa), às 14 hs.
Ministrada pelo Professor Cláudio Carle (Antropologia - UFPel)

Serão duas horas de atividade mais um momento teórico com descrição do universo da capoeira angola e das razões de sua existência. Aprendizado de movimento de ataque e defesa em capoeira angola e aprendizados sobres toques musicais na capoeira angola.

Conferência "Mundo Atlântico e escravidão moderna ou pensar a modernidade à partir da escravidão"


No Centro de Integração Mercosul (Andrade Neves, 1529), às 15 hs.
Ministrado por Jarbas Lazzari

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

III Agosto Negro - Novo dia e local para oficina de Capoeira Angola.

Pedimos desculpas a tod@s que compareceram nas Escola Municipal Ferreira Vianna para a Oficina de Capoeira Angola. Informamos novo data e local da atividade.

Capoeira Angola

Será amanhã, 20 de agosto, no Tablado do Curso de Teatro da UFPel (Almirante Tamandaré esq. Alberto Rosa), às 14 hs.
Ministrada pelo Professor Claudio Carle (Antropologia - UFPel)

Serão duas horas de atividade mais um momento teórico com descrição do universo da capoeira angola e das razões de sua existência. Aprendizado de movimento de ataque e defesa em capoeira angola e aprendizados sobres toques musicais na capoeira angola.

III Agosto Negro - Programação para o dia 19 de agosto

Alongamento geral com técnicas de Yoga

No Espaço Kontra-Kultura Casa 171 (Quinze de Novembro, 171), às 19h.
Ministrada pela Professora Inda.

Oficina prática de alongamento geral com ténicas de yoga, perceber nossa respiração e unificar-la a nossos movimentos para sentir o corpo leve e descontraído. Beneficiando a saúde mental e física.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Partiu!!! III Agosto Negro - Mobilizando a Negra Luta



Edição do evento entra no seu terceiro ano
Afirmando a Luta Negra em Pelotas
Rubinei Machado será o homenagiado do III Agosto Negro

Do dia 16 ao 31 de agosto, espaços da cidade estarão permeados de práticas voltadas a valorização da auto-estima da (invisibilizada) comunidade negra pelotense. É o III Agosto Negro – Mobilizando a Negra Luta que inicia seu vasto cronograma de atividades na sexta-feira dessa semana no Colégio Municipal Pelotense.

Pelotas é uma das cidades na história do Brasil, que tiveram uma das maiores concentrações de riqueza no período colonial. Infelizmente, tudo isso graças a mão de obra escrava que trabalhou no charque séculos afora. Mantendo até hoje a cultura de sobrenomes e heranças das famílias escravistas.
Desde 2011, vem ocorrendo na cidade, um intenso mês de atividades, organizado pelo Coletivo Negada. que visam refletir, por meio de ações juntamente as juventudes periféricas, a história e a importãncia do negro para a construção cultural, arquitetônica, econômica e social da Princesa do Sul. O evento é conhecido como Agosto Negro, e em 2013 entra na sua terceira edição, visando debater as questões carcerárias, incluindo a proposta governamental de redução da maioridade penal, entre os dias 16 e 31 de agosto.
O Agosto Negro surgiu na década de 70 nos Estados Unidos com o objetivo de durante um mês levar as pessoas a uma reflexão acerca da discriminação e da desigualdade de direitos entre negros e brancos. Além disso visa a difusão dos Movimentos de Luta Negra, em memória aos vários militantes presos e assassinados em prol do respeito e a dignidade do povo negro.

O evento se espalhou por vários cantos do mundo, como Caribe, África do Sul, França e Rússia. Desde 2002, quando a Coordenadoria da Juventude da Prefeitura de São Paulo, em parceria com a Coordenadoria de Assuntos da População Negra, trouxe a mobilização para o Brasil, o país integra o calendário mundial dos eventos que formam o Agosto Negro, ocorrendo em cidades como Salvador e São Luiz.
Em Pelotas, a terceira edição tem como temática “Mobilizando a Negra Luta”.
A proposta esse ano é que sejam oferecidas à comunidade pelotense (em espaços educacionais, praças, instituto de menores, etc.) atividades descentralizadas, permeando ações de empoderamento e autonomia através da arte, saúde, educação e economia solidária.
A atividade não visa fins lucrativos, e conta com o trabalho voluntário de grupos e indivíduos que são e se fazem parceiros na luta antirracista.

A abertura do evento, marcada para o dia 16 de agosto às 19 horas, acontece no Ginásio do Colégio Municipal Pelotense (R. Marcílio Dias, 1597 – Centro). Nesse dia haverá uma mostra das atividades que irão ocorrer durante as duas semanas do evento, uma discussão sobre a redução da maioridade penal, além de uma homenagem ao ex - militante do Movimento Negro, Rubinei Machado, falecido no começo desse mês. Rubinei foi presidente do Conselho Municipal da Comunidade Negra, Diretor Cultural do Clube Cultural Fica Ahí e membro do Fórum #COTASSIM Pelotas.
Sabrina Souza, militante do Coletivo Negada, explica que mesmo o próprio coletivo surgiu através do apoio do Rubinei, personagem que sempre lutou pela emancipação e a reparação por parte do Estado aos crimes cometidos à população negra. “Por isso esse Agosto Negro será dedicado à ele”, afirma Sabrina.
O Coletivo Negada é um coletivo autônomo de estudantes negros e negras, que utiliza da cultura afro e a educação como ferramentas de luta contra os vários tipos de discriminação racial. Surge no mesmo ano da primeira edição do I Agosto Negro, que teve como temática Memória e Identidade, que fez um resgate das ações dos Clubes Negros da cidade.
Para conhecer um pouco mais a programação do III Agosto Negro – Mobilizando a Negra Luta, e a trajetória do Coletivo Negada basta acessar o blog coletivo-negada.blogspot.com.

por Lili Rubim
militante do Coletivo Negada


George Jackson

George Jackson nasceu em Chicago, Illinois, em 23 de setembro de 1941.Para muitos, ele é ainda desconhecido, mas para o imperialismo ianque ele era um perigo iminente. Por isso, George Jackson passou mais de uma década detido, sendo os sete últimos anos em completo isolamento, em quatro diferentes cárceres, sustentando firmemente sua inabalável convicção revolucionária.

George Jackson foi prisioneiro político do maior inimigo dos povos do mundo, o USA, um incansável lutador pelos direitos dos pobres, dos negros e de todos os povos do mundo.

Na cadeia, Jackson resistiu à brutalidade e se forjou como aço, se educou através da luta contra o sistema prisional bestial. Com Malcolm X, Frantz Fanon, Stokely Carmichael, e outros defensores dos direitos dos negros no USA, edificou uma fortaleza que só pôde ser suplantada pelo Estado através de seu assassinato.
George Jackson foi um dos fundadores e o membro mais destacado da Família da Guerrilha Negra (Black Guerrilla Family), organização revolucionária clandestina criada desde as prisões pelo Partido dos Panteras Negras, cujos membros constituíam um exército para executar ações armadas.

retirado do blog>http://conscienciarevolucionaria-kassan.blogspot.com.br/2010/10/george-jackson-inimigo-do-estado-ianque_9050.html

Agosto Negro e sua história




O Agosto Negro se  originou nos campos de concentração da Califórnia(prisões) para homenagear Freedom Fighters(guerreiros da liberdade) caidos, Jonathan Jackson, George Jackson, William Natal, James McClain e Khatari Gaulden. Jonathan Jackson foi morto a tiros fora do Marin County Califórnia tribunal em 7 de agosto de 1970, enquanto tentava libertar três Combatentes da Libertação pretos presos: James McClain, William Natal e Ruchell Magee.

Ruchell Magee é o único sobrevivente de que a rebelião armada. Ele é o ex-co-réu de Angela Davis e foi preso por 40 anos, a maior parte em confinamento solitário. George Jackson foi assassinado por guardas da prisão durante uma rebelião na prisão de Black San Quentin em 21 de agosto de 1971. Três agentes penitenciários também foram mortos durante rebelião, os funcionários da prisão acusaram seis prisioneiros negros e latinos com a morte desses guardas.
Estes seis irmãos ficaram conhecidos como o San Quentin Six. Para honrar esses soldados caídos os irmãos que participaram da fundação coletiva do Agosto Negro usavam braçadeiras negras em seu braço esquerdo e estudou obras revolucionárias, enfocando as obras de George Jackson.

No mês de agosto, os irmãos não ouviram o rádio ou assistiram televisão. Além disso, eles não comiam ou bebiam nada de sol até ao pôr do sol, e comportamento alto e arrogante não era permitido. Os irmãos não suportavam a  cantina da prisão. Foi proibido o uso de drogas e bebidas alcoólicas e os irmãos realizavam exercícios diários, porque durante a Black agosto ênfase é colocada em sacrifício, coragem e disciplina. O Agosto Negro é tempo de abraçar os princípios de unidade, auto-sacrifício, educação política, formação física e resistência.

A tradição do jejum durante a Black agosto ensina auto-disciplina. A consciência é a velocidade com efeito de sol a sol (ou sugerido 6h00 - 20:00), isso inclui abster-se de beber água ou outros líquidos e comer alimentos de qualquer espécie durante esse período. Algumas outras sacrifício pessoal pode ser feita tão bem. A refeição sol é tradicionalmente compartilhado sempre que possível entre companheiros. Em 31 de agosto, Festa do Povo é realizada e o jejum é quebrado. Preto jejum agosto deve servir como um lembrete constante das condições de nosso povo enfrentaram e ainda enfrentam. O jejum é desconfortável, às vezes, mas é bom lembrar a todos aqueles que vieram e se foram antes de nós, Ni Nkan Mase, se estamos grandse hoje é porque nós estamos sobre os ombros de muitos antepassados.

A propagação e crescimento de Black agosto

O Agosto Negro é um tempo para estudar e praticar educação e divulgação sobre nossa história e as condições atuais do nosso povo. No final dos anos 1970 o Agosto Preto foi transferido  dos campos de concentração(prisões) da Califórnia para comunidades neo-africanas em toda a Califórnia e os estados unidos. Como a prática o  agosto preto e sua tradição  se espalhou, cresceu a observando não só os sacrifícios dos irmãos nos campos de concentração da Califórnia, mas os sacrifícios e lutas dos nossos antepassados ​​contra a supremacia branca, colonialismo e imperialismo.
No final dos anos 1970, a observância e prática do Agosto Negro deixou as prisões da Califórnia e começou a ser praticado por Black / New Afrikan revolucionários em todo o país. Os membros do Movimento de Nova Independência Africana (New Afrikan Independence Movement/NAIM)  (NAIM) começou a praticar e difundir o Agosto Negro, durante este período. O Movimento de Base Malcolm X (Malcolm X Grassroots Movement (MXGM) /MXGM) herdou o conhecimento ea prática do Agosto Negro de sua organização-mãe, a Organização do novaspessoas africanas (New Afrikan People’s OrganizationNAPO). MXGM através do Projeto Hip Hop Agosto Negro começou a introduzir a comunidade Hip-Hop no Agosto Negro , no final de 1990 depois de ter sido inspirado pelo político exilado Novo Africano(New African) Nehanda Abiodun.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA É TEMA DO I CONGRESSO DE PESQUISADORES/AS NEGROS/AS DA REGIÃO SUL

Encontro discutirá ações desenvolvidas nos 10 anos da lei 10.639/03.


Pelotas. Nos dias 24, 25 e 26 de julho de 2013, acontece no IF-Sul Pelotas - Campus Praça Vinte de Setembro, o primeiro Congresso de Pesquisadores/as Negros/as da Região Sul. São 15 universidades e um IF dos três estados do sul do país, e movimentos de luta negra unindo forças para o debate sobre as políticas de promoção de uma educação antirracista.

Diáspora africana, Pós-abolição, Políticas de promoção de igualdade etnico-raciais, Mídia e Negritude, Religiosidades e Identidades negras... São muitas as temáticas que permeiam esse universo recente de pesquisa. Dos primeiros povos africanos escravizados até sua recente condição de libertos são 125 anos de liberdade em comparação a quase quatro séculos de escravidão. Ou seja, faz pouquissímo tempo que se abriu espaço dentro do saber acadêmico para a discussão dos problemas raciais no mundo.

O objetivo do encontro, segundo a coordenadora a APBN, Georgina Helena Lima Nunes é promover o encontro de pesquisadores/as negros/as da Região Sul do Brasil e países do Cone Sul. Além de salientar o debate em torno da lei 10639/03 e da educação sobre as relações étnico-raciais no sentido de apresentar, avaliar e propor novas ações direcionadas à população negra através de produções científico-acadêmicas e saberes vivenciais.

Por mais de 30 anos, concomitante ao processo de democratização do país, existe o esforço de diferentes atores em gerar espaços como o COPENE, onde estudiosos e militantes se empenham em dar seguimento à pesquisas sobre estudos africanos e afro-brasileiros nas mais diversas áreas. A ABPN, Associação de Pesquisadores/as Negros/as, promove desde 2000, a cada dois anos, o Congresso Brasileiro de Pesquisadores/as Negros/as. E no encontro do ano passado, ocorrido em Florianópolis, surgiu a iniciativa, para 2013, que cada região organizasse um COPENE para discutir pautas e demandas desse recorte territorial.

A estratégia de começar a intercalar os encontros nacionais com encontros regionais tem um propósito. “A regionalização do COPENE vai ao encontro das ações que efetivam a aproximação das fronteiras que distanciam o bom aproveitamento dos diversos tipos de pesquisas do fazeres e saberes que permeiam as relações interpessoais do processo de ensino-aprendizagem”, diz a professora Georgina Nunes.

São alguns os nomes de destaque que participarão do I COPENE SUL: Professora Zélia Amador de Deus, da Universidade Federal do Pará, e também fundadora do Centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará; a professora Beatriz Santos, coordenadora da Unidade Temática pelos Direitos do Afrodescendentes de Montevidéu; a professora Terezinha Juraci Machado Silva, da Universidade Nacional de Assunção e o professor Marcos Corizzo, coordenador do Instituto de Culturas Aborígenes de Córdoba – Argentina.
Se você ficou interessado em participar as inscrições para ouvintes custam 20 reais, e vão até o dia do evento. O site para inscrição é o http://social.ucpel.tche.br/copenesul/.


Abaixo confira a programação.

Abertura (24/07)
14h: Reunião de NEABIs

20h. CONFERÊNCIA: Tema: Historicidade da lei 10639/03 e o papel do/a intelectual negro/a na educação.
Prof. Dra. Petronilha Beatriz G. Silva (UFSCAR)

(25/07)
8h às 10h: Comunicações

10h às 12h: Painéis

13:30 às 15:30: Passeio Histórico por Pelotas

16h às 18 h: MESA: Trajetória da produção de conhecimento negra na Região Sul do Brasil e a pesquisa no âmbito das relações étnico-raciais  como potencializadora  para implementação da lei 10639/03
    Prof. Dr. Paulino de Jesus  Francisco Cardoso (UDESC)
    Prof. Roberto Santos (ULBRA)
    Profa. Dra. Zélia Amador de Deus (UFPA)

20h: DEBATES:
História e cultura africana e afro-brasileira: diálogo entre as fronteiras legais e pedagógicas  e   desafios frente as conquistas obtidas
Ms. Dora Bertúlio (AGU)
Profa. Beatriz Santos (CoordinadoraUnidad Temática por los Derechos de los Afrodescendientes Intendencia de Montevideo /UTDA - IM)
Prof. Dr. Jean Batista (FURG)


26/07
8h às 12h: Comunicações

13:30 às 15:30: Oficinas
Correlato às oficinas: Encontro das Organizações Negras RS, SC, PR (articulada por CODENE RS)

16h às 18 h: PAINEL:  Lei 10639/03 para além das fronteiras da educação
Profa. Dra. Aline Cunha (UFRGS) -  Lutas em relação às questões de  gênero e especificidades da mulher negra;
Prof. Ms. Marcos Silva (NEN/SC)-  Luta para inserção no mercado de trabalho  através de um  reconhecimento identitário-político que a lei 10639/03 propicia;
Profa. Dra. Marta Messias - (Unipampa /Uruguaina)/
Luta para colocar a arte negra (linguagens artísticas e corporais, elementos para além da performance) como instrumento/metodologias  políticas para além da escola;
Profa. Dra. Sonia Marques - (Unioeste)
Luta pela questão da regularização fundiária em territórios de quilombos;

20 h.: MESA:  História, cultura africana, identidades  e  diálogos fronteiriços: desafios de uma luta antirracista
Profa.  Dra. Dina Picotti  ( Directora Instituto de Pensamiento Latinoamericano y Directora del doctorado de Filosofía del mismo claustro)
Prof. Marcos Corizzo (Lic. Marcos Carri Coordinador de la cátedra Libre de Estudios Afroamericanos del Instituto de Culturas Aborigenes de Córdoba)
Profa. Ms. Terezinha Juraci Machado da Silva (UNA - Universidade Nacional de Asunción, Paraguay - Leitora do MRE, no Colégio Experimental Paraguay-Brasil )

22 h: Festa de Encerramento


Ouça o aúdio de chamamento para o Evento!!!

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Participe você também do III Agosto Negro

Participe do III Agosto Negro, clique no link abaixo para ter mais informações.

http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4639873729353887049#editor/target=page;pageID=7556904064627770161


Objetivo
O Agosto Negro surgiu na década de 70 nos Estados Unidos com o objetivo de durante um mês levar as pessoas a uma reflexão acerca da discriminação e da desigualdade de direitos entre negros e brancos.
Além disso visa a difusão dos Movimentos de Luta Negra, em memória aos vários militantes presos e assassinados em prol do respeito e a dignidade do povo negro.
Aqui no Brasil, no ano 2000, São Paulo foi a primeira cidade a organizar atividades de difusão e emancipação da cultura afro-brasileira relativas ao Agosto Negro. Em Pelotas, partimos para a organização da terceira edição, a qual a temática será “Mobilizando a Negra Luta”.
A proposta é que sejam oferecidas à comunidade pelotense, entre os dias 16 e 31 de agosto, atividades descentralizadas, podendo permear ações de empoderamento e autonomia através da arte, saúde, educação e economia solidária.
A atividade não visa fins lucrativos, logo, todo dinheiro arrecadado para a organização desse evento será destinado à compra de materiais para as oficinas. Contamos com o trabalho voluntariado daqueles que são e se fazem parceiros na luta antirracista.


http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=4639873729353887049#editor/target=page;pageID=7556904064627770161

Primeiro encontro na reitoria sobre o processo de Cotas(#FORUM COTASSIM)

UFPel recebe representantes do Fórum COTASSIM

18 de Janeiro de 2013

cotassim.JPG O reitor da UFPel, Mauro Del Pino, e membros da gestão receberam, na tarde desta quinta-feira (17), os representantes do Fórum COTASSIM, coletivo que reúne diferentes entidades e movimentos sociais locais.
A visita teve o objetivo de discutir a aplicação da Lei 12.711, de 29 de agosto de 2012, e o número de cotas ofertados na última seleção da UFPel realizada através do Sistema de Seleção Unificada (SiSU) que, de acordo com o Fórum, não condiz com a proposta elaborada pelo Fórum COTASSIM, apresentada para o Conselho Universitário da Universidade no dia 13 de novembro e posteriormente aprovada pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (COCEPE).
O SiSU utilizou dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para estabelecer a reserva de vagas étnico-raciais. Segundo o IBGE, o percentual de 16,8% do total da população gaúcha se autodeclara pretos, pardos e indígenas. A proposta aprovada pela UFPel prevê que 40% das vagas sejam reservadas para estudantes que cursaram o ensino médio em escolas públicas, sendo metade destas vagas para estudantes com renda familiar menor ou igual a um salário mínimo e meio per capita e a outra metade para estudantes com renda superior. Estas duas vertentes dividem-se em outras duas metades, uma para estudantes autodeclarados negros, pardos e indígenas e outra para estudantes não autodeclarados. A proposta também conta com a reserva de vagas específicas para indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais.
De acordo com a pró-reitora de graduação, Fabiane Tejada da Silveira, a proposta será colocada em prática nas próximas seleções do SiSU e do PAVE. “Já estamos trabalhando no sentido de garantir que a proposta aprovada pelo COCEPE seja utilizada nas próximas seleções”, disse.
O reitor Mauro Del Pino também garantiu que a proposta será implementada no próximo processo e sinalizou a necessidade de uma investigação científica para a avaliação do sistema de cotas e do processo de adaptação dos alunos cotistas, bem como a criação de uma política de acompanhamento e tutoria com a participação dos integrantes do Fórum. “A investigação torna-se necessária para que as políticas da Universidade estejam de acordo com as reais necessidades da população e de suas camadas excluídas”, disse.
Na sequência foi acertada uma parceria entre a Universidade e o Fórum para a formação de uma equipe com o objetivo de fazer a acolhida dos novos estudantes que fazem a matrícula entre os dias 18 e 22 de janeiro.

Segundo encontro na reitoria sobre as cotas na UFPEL(FORUM COTASSIM)

Encontro na Reitoria discute operacionalização do sistema de cotas sociais

18 de Junho de 2013

dsc09782.JPG Dando sequência às conversas mantidas com o Fórum Cotassim e outros movimentos sociais, para a efetiva aplicação do sistema de cotas sociais na UFPel, compromisso assumido pela atual gestão, foi realizado na segunda-feira(17) novo encontro, desta vez na Reitoria, com a presença dos integrantes do Fórum e das áreas ligadas à Graduação e Assistência Estudantil.
dsc09786.JPG Na reunião, o reitor Mauro Del Pino fez um relato sobre o andamento do processo de implantação do sistema e justificou as dificuldades até aqui verificadas, mas que começarão a ser corrigidas a partir dos ingressos de inverno e, especialmente, na seleção de 2014. Ele descreveu as deficiências de pessoal no Departamento de Registros Acadêmicos (DRA) e a inexistência de uma metodologia para a operacionalização do sistema – situação encontrada pela nova gestão ao assumir a Reitoria, mas que começa a ser solucionada com a contratação de assistentes administrativos concursados e com a realização de uma força-tarefa para a montagem de um banco de dados.
dsc09784.JPG A sistematização dos dados poderá subsidiar relatórios e tabelas e será feita a partir de uma ficha eletrônica com todas as informações pertinentes, que será alimentada pelo próprio aluno ao fazer a matrícula. Também está em elaboração, pelas pró-reitorias de Graduação e de Assistência Estudantil, um conjunto de políticas sobre o tema na Universidade.
Mauro Del Pino explicou que a não destinação de 40% das vagas para cotistas no ingresso de verão deveu-se à inobservância desse percentual pelo próprio Ministério da Educação no Processo de Seleção Unificada (Sisu), o que não deverá repetir-se nas próximas listagens e chamadas orais.
A diretora do DRA, Ediane Cunha, disse que há necessidade de adaptar os currículos, contemplando as diversas culturas étnicas. “Não basta prover ao estudante cotista recursos para compra de materiais pedagógicos se não promovermos sua inclusão social”, afirmou.
O sistema de cotas movimenta também a Pró-Reitoria de Assistência Estudantil (Prae), que procura atender às novas demandas com um quadro funcional reduzido e limitações financeiras. Mesmo assim, houve aumento no número de programas: auxílio alimentação, auxílio transporte, auxílio pré-escolar, instrumental odontológico, auxílio moradia, moradia estudantil e auxílio deslocamento.
É consenso na UFPel a existência de políticas afirmativas em relação às comunidades minoritárias ou socialmente excluídas, como quilombolas e indígenas. Também é urgente um sistema de acompanhamento dos estudantes, pois é grande o índice de reprovação por mau aproveitamento escolar.
O ingresso na Universidade
No encontro, os representantes do Cotassim descreveram ações buscando garantir os percentuais mínimos de ingresso na UFPel e que a reserva de vaga se mantenha até a última etapa.
De sua parte, o reitor Mauro Del Pino tranquilizou o grupo ao fazer uma minuciosa exposição sobre a forma como a seleção se processará doravante. Deixou claro que os alunos cotistas poderão ser selecionados de duas formas: pelo sistema universal, se alcançarem o desempenho necessário no Enem, ou, num segundo momento, pelo sistema de cotas sociais.
Outro alternativa, já adotada por outras instituições e que poderá ser implementada pela UFPel, é a criação de vagas suplementares, destinadas a atender segmentos sociais específicos como indígenas e quilombolas. A PRG se comprometeu a fazer um levantamento dos cursos onde poderia haver esta disponibilidade, para, posteriormente, confrontá-la com as demandas dos movimentos sociais. Entretanto, as tratativas deverão seguir todas as instâncias de discussão no âmbito da Universidade.
Ao final do encontro, foi acertado o estabelecimento de uma agenda de trabalho entre o Fórum e a UFPel, coordenada pelo Núcleo de Apoio e Inclusão (Nai) e envolvendo outras áreas da Universidade, bem como a elaboração de materiais de divulgação junto a escolas da rede pública estadual e municipal sobre a política de cotas da instituição.